Editorial
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O Setor Elétrico / Abril de 2015
www.osetoreletrico.com.br O Setor Elétrico - Ano 10 - Edição 111 – Abril de 2015
Medição e gerenciamento de energia Eficiência energética, gestão e controle são soluções de grandes consumidores para contornar altas tarifas de eletricidade Quadros e painéis elétricos Expectativa de fabricantes e montadores frente ao cenário econômico atual Proteção de equipamentos em câmaras subterrâneas Substituição de cabos de média tensão com técnica de linha viva
Edição 111
À espera de 2016
Ano 10 - Edição 111 Abril de 2015
O ano de 2015 parece que não é mesmo um dos melhores para o setor elétrico brasileiro. Quem acompanha a
revista O Setor Elétrico mensalmente, deve ter percebido as céticas expectativas do empresariado constatadas nas pesquisas de mercado, as previsões acanhadas de especialistas e consultores registradas nas reportagens, além das lamúrias dos colunistas que participam deste editorial. E não é sem razão. Muitos são os fatores que colaboram para um cenário de grandes incertezas neste setor.
A alta das tarifas é, sem dúvida, uma das principais problemáticas verificadas e que impactam diretamente os
investimentos da indústria. Tendo em vista a crise hídrica e a herança da MP 579, as concessionárias repassaram seus prejuízos ao consumidor, sob consentimento da Aneel, fato que vem obrigando os setores mais atingidos a se mexerem. Considerando, então, a elevação das tarifas, que é inevitável, as indústrias eletrointensivas e outros grandes consumidores de energia elétrica vêm adotando medidas para contornar as altíssimas contas de luz. Para evitar cortes na produção ou mesmo do quadro de funcionários, elas vêm investindo em tecnologias de medição e de gerenciamento de energia para evitar desperdícios, eficientizar a produção e, dessa maneira, reduzir seus gastos com as contas de energia elétrica. É claro que esses esforços exigem recursos financeiros, mas especialistas no assunto garantem que o retorno é garantido. Muitas dessas empresas estão investindo, inclusive, na geração de energia a partir da instalação de geradores a gás natural, ou mesmo, a diesel, para alimentação complementar, especialmente, nos horários de ponta, em que a energia é mais cara. Na reportagem desta edição, profissionais da área falam sobre este assunto e alertam que todas essas medidas são soluções possíveis, desde que corretamente dimensionadas e especificadas caso a caso.
Conforme afirmou o engenheiro Luiz Arruda, em sua coluna desta edição, seria ótimo se este período de
dificuldades fosse pródigo em gerar novas oportunidades para energias alternativas, cogeração e eficiência energética. Temas, aliás, que foram amplamente discutidos durante a Feira Internacional da Indústria Elétrica e Eletrônica (Fiee), que ocorreu em março, em São Paulo. Frente à crise, não apenas do setor elétrico, mas também considerando o momento instável da economia brasileira, investir em fontes renováveis e em medidas de eficiência energética (que também é uma forma de gerar energia), tanto governo, quanto a população de modo geral, é fundamental.
Na esteira da sustentabilidade, o Inmetro vem contribuindo com a publicação de medidas que estimulam o
comércio de equipamentos eficientes e com qualidade comprovada. É o que nos conta a colunista Juliana Iwashita. Finalmente, saíram as portarias que regulamentarão a certificação compulsória de lâmpadas de Led no país. Assim, objetiva-se encerrar mais um capítulo na busca de eliminar os produtos de má qualidade das prateleiras brasileiras, que não são poucos.
Confira estas e outras notícias do setor nas páginas a seguir. Ótima leitura a todos.
Abraços,
flavia@atitudeeditorial.com.br
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